terça-feira, 9 de julho de 2013

simpatia

beba 3 garrafas de vodka. no dia seguinte, pegue seu celular e vá em "ligações recentes". o nome de quem você ama vai aparecer ali.

2 comentários:

Anônimo disse...

"Drop your gun!",
Ah, essas coisa
De filme americano...
Fazem um sentido danado
Quando o cabra, aperreado,
Só quer dizer um oi
Mas a dona fica toda armada
Ouriçada que só um porco-espinho
Imaginando que esse carinho
É estratégia de paquerador.
É não, Dona Minina,
É somente um jeito de dizer
Que apesar da história que acabou
Sobrou respeito foi aos monte
Amizade e consideração
E apesar de saber
Que a estrada no fim chegou
A vida continua, e até melhor
Pois o que esse cabra sempre quis
Foi te ver, Minina Braba,
De verdade, mas de verdade mesmo,
Tão feliz.

Anônimo disse...

O amor não é clichê,
Não é.
É totalmente
O contrário!
O amor é imprevisível
Ele faz saudade
Soar qual novidade
Mesmo a mais antiga
Quase esquecida
No passado.

O amor não é clichê, não!
É incoerente:
Renasce, sem ter morrido
Retorna, sem ter partido
E reacende, sendo
Que nunca se apagou.

Ah, o amor... é tão contraditório!
Maduro, sábio... e infantil
Destemido e covarde
Eloquente, e tão calado
Espinhoso, aveludado
Inocente, puro...
E ardente.

O amor não é clichê,
Jamais foi. O amor
É qual surpresa
Que arrebata.
Faz rir sozinho,
Chorar sozinho,
'Té amar sozinho.
Tudo faz pra conquistar,
E mais faz pra não perder!

Não, não é
O amor não é clichê.
E não será, nunca, jargão
(Olhos molhados de emoção)
Repetir velhas palavras
De amor, quase-clichê:

Eu amo você.

(Em 14 de agosto de 2013)